quinta-feira, 8 de abril de 2010

1ª aula com Flávia Bomfim,Terça-feira 16/03

A primeira aula foi muito interativa e diferente.Flávia trouxe a fotografia com uma visão inovadora e profissal!
Nessa aula,ela objetivava nos mostrar a relação entre a fotografia e a literatura,tornando-se para tanto,importante a interpretação de poemas e a ligação dos mesmos com imagens.
Nos poemas que retratavam o amor houveram controvérsias.Em um com o tema voltado ao amor maternal,houve diferentes pontos de vista,entre eu e a professora Flávia;Ao ponto de vista dela, quem mama muito tempo tem menas capacidade de tomar decisões sozinho,não tem autonomia "durante a vida",tem mais apego e se torna mais dependente da mãe.Ao meu ponto de vista, baseado em experiência própria, nem sempre isso acontece,pois fui amamentada muito tempo e a realidade que ela acredita é diferente da que eu vivo hoje.

 
Elliot Erwitt
Ainda nessa aula,Flávia,com o seu modo inovador de ensino,nos diz que para uma boa fotografia precisa-se de um bom vocabulário,muita percepção e abstração.A partir de então comecei a ver a fotografia e curso de um modo,apesar de dificil,interativo e inovador,é muito mais do que pensar numa imagem,pegar a câmera,apertar um botão e ter a foto,vai muito além,é muito além!
No geral a aula foi ótima.Flávia conseguiu realmente puxar toda nossa atenção e no momento daquela aula,pra mim só existia aquilo,cheguei a esquecer de um mundo lá fora,ela capturou de uma só vez toda minha atenção.
No final,lemos um poema,a partir do qual tiraríamos fotos representando a tristeza ou o sentimento que cada um tinha ao lê-lo.
O poema foi o seguinte:
O que pode ser mais triste
Um tigre de circo, alguém
Perdido?
Uma promessa quebrada
Como um brinquedo, um
segredo
Contado, terremoto, lar
Desfeito, braço direito
Amputado, fósforo
Molhado?

O que pode ser mais triste
Vaca, chuva, trapo?
Criança calada, escravo?
Poça, lago, vidro (amor
Não correspondido)
Embaçado?
Palavra errada, guerra, marte?
Pêndulo? Empate?
Feiura, cegueira
Fim de festa, falta de vontade?
(uma coisa triste de)
Verdade?
Arnaldo Antunes

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